
Após duas pontes caírem, quatro pessoas morrerem, uma estar desaparecida e vários municípios do Amazonas ficarem isolados, o Ministério Público Federal (MPF) deu um prazo maior para que o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) esclareça informações sobre os contratos referentes à manutenção da BR-319.
No dia 30 de setembro, o MPF pediu para que o órgão federal apresentasse informações referente às obras de manutenção da ponte sob o Rio Curuçá, que veio abaixo no último dia 28 deixando mortos e uma pessoa desaparecida.
O prazo para entrega dos documentos que comprovassem as atividades da empresa AGO Engenharia de Obras Ltda, incluindo a ‘As built’, documento técnico que permite verificar exatamente quais as intervenções realizadas, era de cinco dias e encerrou na sexta-feira (7).
“Após o recebimento do ofício encaminhado pelo MPF, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) prorrogação de prazo para responder ao órgão ministerial informações sobre a obra realizada na ponte que desabou no dia 28 de setembro, no km 25 da BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO). O prazo concedido foi de 10 dias, contados a partir de 7 de outubro”, disse o MPF, em nota, por meio da assessoria de imprensa.
Segunda ponte desmorona
No sábado (9), outra ponte desmoronou no KM 25, desta vez sobre o Rio Autaz Mirim, desabou. Não houve vítimas, pois horas antes a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interditou a estrutura que já dava sinais de que viria ao chão.