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Documentos de investigação sobre 1ª dama de Manaus vazam

Elizabeth Valeiko e membros de sua família são suspeitos de enriquecimento ilícito

Caso Flávio: filha de Elisabeth Valeiko presta depoimento na DEHS
Elizabeth e a filha Paola Valeiko na mira do Ministério Público do Amazonas

Documentos confidenciais do processo de investigação pela Polícia Civil do Amazonas e o Ministério Público Estadual (MP-AM) contra a primeira- dama de Manaus, Elizabeth Valeiko, e familiares sobre lavagem de dinheiro foram vazados para vários sites de notícias e veículos de comunicação.

Os documentos sigilosos mostram a existência de uma investigação em curso realizada pelo Grupo de Atuação e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-AM contra a mulher do prefeito Arthur Virgílio, a filha Paola Valeiko Molina e o genro Igor Gomes Ferreira.

Eles são investigados por crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro. A família Valeiko é suspeita de crescimento patrimonial ilícito e renda incompatível com os ganhos de seus integrantes. O documento cita a compra de uma franquia de pizza, no valor de R$3 milhões, casas em condomínios de luxo, concessionárias/locadoras de veículos e uma casa lotérica (ver abaixo).

Em 26 de novembro de 2019, os promotores do Gaeco, Reinaldo Nery, Cláudio Tanajura, Luiz Alberto Dantas e Flávio Mota Moraes, enviaram ofício (nº 207.2020) ao diretor da Divisão de Repressão Contra o Crime Organizado da Polícia Civil do Amazonas (D.R.C.O), Sinval Barroso, solicitando “diligências e informações sobre fatos e possível envolvimento de outras pessoas e outros bens” da família Valeiko (veja abaixo).

Uma semana depois, em 26 de novembro, o delegado Sinval Barroso, determinou a três investigadores do departamento que dessem apoio operacional ao Gaeco realizando digiligências e elaborado um relatório técnico final sobre o caso, em um prazo de cinco dias.

O levantamento dos investigadores foi concluído e enviado ao MP-AM pelo diretor da D.R.C.O, em 3 de dezembro como “Sigiloso”. No documento, o delegado Barroso informa aos promotores do Gaeco que o relatório segue num “envelope lacrado” com as investigações e apurações solicitadas pelo MP-AM (leia abaixo).

Neste domingo (6), o Ministério Público divulgou nota, por meio do Gaeco, onde informa que as investigações continuam sob sigilo e que já solicitou a Polícia Civil que investigue o vazamento dos documentos confidenciais sobre a primeira-dama de Manaus e sua família.

“O GAECO esclarece, ainda, que a divulgação da contrafé dos documentos confidenciais não se deu no Ministério Público e este já requisitou apuração de tal vazamento de informações, no âmbito da Polícia Civil do Estado do Amazonas”, diz o documento distribuido pela assessoria de imprensa do MP amazonense .

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