O dólar sofreu nova queda nesta segunda-feira (21), chegando R$ 4,9440, após o mercado de câmbio abrir em alta leve a R$ 5,03, seguindo a tendência da moeda americana no exterior. O recuo veio com os avanços do petróleo e minério de ferro, juros altos e entrada de fluxo estrangeiro que ajudam o real.
A moeda americana terminou com baixa de 1,43%, negociada a R$4,9440. A última vez que a divisa tinha fechado a barreira dos R$ 5 foi em 30 de junho de 2021, quando terminou cotada a R$ 4,9728.
No ano, o dólar já apresenta queda de 11,32% ante o real. Vale destacar que o real já apresenta um desempenho positivo desde o início de 2022. O Brasil vem se aproveitando de uma rotação de carteira dos investidores internacionais.
O Ibovespa subiu 0,73%, aos 116.155 pontos. É o maior patamar de fechamento desde o dia 13 de setembro de 2021, quando o principal índice da B3 terminou no patamar dos 116.404 pontos.
Segundo o presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Raphael Bostic, por causa de novos surtos da covid-19, é necessário um ambiente de cautela com a inflação global, pois a crise pode prejudicar ainda mais as cadeias produtivas. Vale destacar que as perspectivas para inflação aumentaram significativamente nos Estados Unidos.
No relatório Focus, a projeção do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu pela décima semana seguida, avançando para 6,59%. Já a previsão de câmbio permaneceu a mesma (US$ 1 = R$ 0,50%).
