Estado vive período mais dramático do Coronavírus com 450 pessoas na fila por uma internação e registrou ontem 468 mortes, um recorde desde o início da pandemia

O governo de São Paulo vai colocar todo o estado na fase vermelha, o mais restritivo do Plano São Paulo, por duas semanas a partir de sábado (6). A medida foi anunciada nesta quarta-feira (3) pelo governador João Doria (PSDB). Escolas vão receber alunos de forma presencial.
Nesta fase, só todos os serviços não essenciais ficam fechados. Mercados e farmácias poderão abrir com capacidade reduzida. O objetivo é frear o avanço da pandemia no estado. Ontem, São Paulo registrou 468 mortes pela doença, um recorde desde o início da pandemia.
As escolas da rede estadual, um dos principais pontos do debate sobre um possível fechamento, continuarão abertas para aos alunos que necessitarem de alimentação e suporte educacional.
A gestão Doria atende a pedidos do Centro de Contingência do Coronavírus e de prefeitos do estado. Em reunião, eles pediram o endurecimento da quarentena por causa do aumento do número de casos, internação e mortes por Covid-19.
Segundo projeção do governo paulista, o sistema de saúde entrará em colapso em 15 de março caso medidas mais severas para conter o avanço da pandemia não aconteça.
Essa é uma demanda antiga do Centro de Contingência do Coronavírus, que aconselha o governo em suas estratégias contra a pandemia.