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Moradores das margens do Rio Madeira, no Amazonas, voltaram a denunciar a volta das dragas de garimpeiros entre os municípios de Nova Olinda do Norte e Autazes, a 100 km de Manaus, esta semana.
Segundo os ribeirinhos, os garimpeiros estão de volta a mesma área de onde foram expulsos pela Políia Federal, Ibama, Marinha e Aeronáutica, em em novembro do ano passado, quando 131 balsas foram queimadas numa operação integrada.
“Moro acima de Nova Olinda e ontem eles passaram aqui. Contamos umas 15 balsas. Vai começar o inferno novamente. Eles dizem na cara de qualquer um que já estão legalizados”, revelou uma moradora da região.
“São umas quarenta dragas”, disse um garimpeiro que esteve no local em 2021. Outro afirmou que as dragas não estão próximas na região de Nova Olinda do Norte.
Publicações do grupo de garimpeiros do Rio Madeira no Facebook de julho compartilham a rotina nas dragas em imagens e vídeos das balsas navegando pelo afluente.
Há várias publicações recentes de pessoas em busca de trabalho nas dragas. “Galera, estou em busca de alguma vaga. Já trabalhei na draga Colosso, aprendi a operar um pouco lá. Quero a oportunidade de amança. Sou soldador”, publicou um morador de Porto Velho (RO), que liga a capital de Rondônia a Manaus. Mulheres também buscam emprego de cozinheiras para os garimpeiros.
