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Duas escolas do AM devem aderir ao modelo cívico-militar


 Governo quer instalar 54 escolas cívico-militares até 2020
Fotos: Sérgio Lima/Poder360

As escolas estaduais Nelson Alves Ferreira, no bairro Betânia, zona sul da capital, e Professora Tereza Siqueira Tupinambá, na Cidade Nova, foram indicadas pela Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc), para o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim).  


O Ministério da Educação informou nesta 3ª feira (1º.out.2019) que 15 Estados e o Distrito Federal aderiram ao modelo de escolas cívico-militares.
As regiões Centro-Oeste, Sul e Norte tiveram adesão de todos os Estados. No Nordeste, apenas o Ceará aderiu ao programa e, no Sudeste, somente Minas Gerais abraçou o programa.

O modelo chegará, em 2020, a 54 escolas. O objetivo é selecionar duas instituições de ensino em cada Estado. Do dia 4 a 11 de outubro, as prefeituras deverão solicitar participação.

Orçamento

O MEC vai liberar R$ 54 milhões para o programa em 2020, sendo R$ 1 milhão por escola. “No ano que vem, a situação do orçamento começa a ficar mais normalizada. A gente pegou o país quebrado. O orçamento do ano que vem já é o orçamento que a gente fez. Está apertado, está difícil, mas sem surpresa negativa, sem inconsistências”, disse o ministro

O dinheiro será investido no pagamento de pessoal em algumas instituições e na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar e reformas, entre outras intervenções.

As escolas em que haverá pagamento de pessoal são as que fizerem parceria com o MEC e com o Ministério da Defesa, que contratará militares da reserva das Forças Armadas para trabalho nos estabelecimentos. A duração mínima do serviço é de 2 anos, prorrogável por até 10 anos, podendo ser cancelado a qualquer tempo. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.

Os Estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros militares para apoiar a administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassará a verba ao governo, que, em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades, com materiais escolares e pequenas reformas.

Os militares irão atuar como monitores, acompanhando os alunos e fazendo contato com as famílias. Exercerão atividades como supervisão escolar e psicopedagogia, preservando, as atribuições exclusivas dos docentes. Atuarão também no fortalecimento de valores éticos e morais e exercerão ainda funções administrativas para aprimorar a infraestrutura das escolas e a organização escolar.

Processo de escolha

Para participar da seleção, os colégios públicos devem ter de 500 a 1.000 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental ou do ensino médio. Terão preferência as escolas com estudantes em situação de vulnerabilidade social e com Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), indicador que mede a qualidade das escolas, abaixo da média dos Estados.

Além disso, a comunidade escolar precisa aprovar o modelo. O MEC disponibilizou o passo a passo para a realização da consulta à comunidade. A orientação está disponível aqui.

Com informações da Agência Brasil)

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