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Bruno e Dom: delegado não descarta mandantes no crime

Pescador escondeu restos mortais de runo e Dom a mais de 3 km do local do  crime

Em novas declarações, o superintendente da Polícia Federal (PF) em Manaus, Eduardo Fontes, disse ontem (23) que o órgão não descarta o envolvimento de um mandante nas mortes do indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips, assassinados no Vale do Javari, no oeste do Amazonas.

“É possível ter um mandante. A investigação ainda está em andamento, mas a gente está apurando tudo e nós não vamos deixar nenhuma linha investigativa de lado e vamos apurar de forma técnica e segura para dizer o que efetivamente aconteceu e o que não aconteceu”, disse o delegado da PF do Amazonas ao Jornal Nacional, da TV Globo.

Em nota emitida anteriormente, pelo Comitê de Crise coordenado pela Polícia Federal na capital amazonense, a corporação informou que há indicativos da participação de mais pessoas nos assassinatos.

Mas também havia afirmado que “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”.

Ontem (23), Gabriel Pereira Dantas se apresentou à Polícia de São Paulo, de 26 anos, afirmando ter envolvimento nos assassinatos. Ele abordou policiais militares na Praça da República, na capital paulista.

Dantas relatou que, após participar das mortes do indigenista e do jornalista inglês, fugiu para Santarém, Manaus, Rondonópolis e, finalmente, São Paulo. Ele decidiu se entregar porque estava na rua e não aguentava mais a situação.

Gabriel relatou em depoimento à Polícia Civil de São Paulo que estava morando em Atalaia na casa flutuante de um “rapaz” que conhecia “há muito tempo”. Dantas estava escondido da facção criminosa Comando Vermelho.

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