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Efeito TCE: políticos reprovados por má-gestão podem ter registro de candidatura negado no AM

Candidatos que pretendem concorrer às eleições deste ano mas que tiveram suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE) podem ter suas candidaturas impugnadas ou mandatos cassados. Nesta terça-feira (2), o TCE-AM entregou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) uma lista com nomes de gestores que tiveram contas reprovadas nos últimos oito anos.

A ação de entrega da lista segue a Lei Federal 9.504/1997, que determina que os Tribunais e Conselhos de Contas devem disponibilizar à Justiça Eleitoral relação dos que tiveram suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível do órgão competente, ressalvados os casos em que a questão estiver sendo submetida à apreciação do Poder Judiciário, ou que haja sentença judicial favorável ao interessado.

De acordo com o TCE, os processos se encontram transitados em julgado, quando não cabe mais recurso com efeito suspensivo. A lista é utilizada com base na Lei da Ficha Limpa, que leva em consideração o julgamento do TCE para avaliar a elegibilidade dos candidatos.

Integram a lista: Angelus Cruz Figueira, atual titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti); Antônio Nelson de Oliveira Júnior, quando esteve na Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf); Fabricio Silva Lima, ex-titular da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel); Gedeão Timóteo Amorim, quando integrou a Secretaria de Estado da Educação e Qualidade do Ensino (Seduc); Helio da Costa Dantas, quando esteve na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam); Viviane Pereira da Silva Lago Lima, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped); Nonato Do Nascimento Tenazor, da Prefeitura de Atalaia do Norte.

E ainda: Saul Nunes de Bemerguy, prefeito de Tabatinga, Xinaik Silva de Medeiros, ex-prefeito de Iranduba; Leandro Siqueira Raposo, da Escola de Samba Meninos Levados; Jairo de Paula Beira Mar, da Escola de Samba Reino Unido da Liberdade; José Renato Ferreira Nobre, da Escola de Samba Balaku Blaku.

Alguns nomes aparecem repetidos, como Waldívia Ferreira Alencar, ex-titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra) e Maria das Graças Soares Prola, que aparece com sete contas reprovadas, principalmente quando integrou quadro da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas).

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