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Em Manaus 17 bairros apresentam infestação de dengue; Brasil possui vacina

Imunizante só está disponível na rede privada e com restrições de uso

O 1º Diagnóstico de Infestação do Aedes aegypti de 2022, divulgado no mês de maio, aponta que 17 bairros de Manaus apresentam alta vulnerabilidade para doenças como dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo mosquito. Entre janeiro e março deste ano, a capital amazonense registrou 607 casos notificados de dengue, contra 1853 no mesmo período de 2021.

Apesar da redução, a doença ainda preocupa. A vacina seria uma das soluções. O que muitos não sabem é que o Brasil já possui um imunizante aprovado, porém ele só está disponível na rede privada e com restrições de uso, como a recomendação da aplicação somente em já teve a dengue. Outra vacina aguarda a aprovação da Anvisa desde o ano passado. 

Em relação ao índice por bairros, o diagnóstico indica que 17 bairros apresentam alta vulnerabilidade para dengue, zika e chikungunya: Petrópolis, Japiim e Betânia (zona Sul); Alvorada, Compensa, Redenção, Dom Pedro, Lírio do Vale, Nova Esperança, Planalto e São Jorge (zona Oeste); Cidade Nova e Novo Aleixo (zona Norte); e Jorge Teixeira, São José, Coroado e Armando Mendes (zona Leste).

A chefe do laboratório de Biotecnologia e Fisiologia de Infecções Virais do Instituto Oswaldo Cruz, Ada Alves, explica que o instituto coordena vários estudos sobre vacinas contra dengue. Um dos projetos é focado na dengue do tipo 2, a partir do DNA.

Esse estudo está na fase de testes com animais. A expectativa é que as pesquisas de vacinas contra covid-19 ajudem a acelerar os imunizantes contra dengue.

O Instiuto Butantã vem desenvolvendo uma vacina contra dengue há mais de 10 anos em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos.

Esse estudo está na fase 3, que é aplicação e o acompanhamento da eficácia do imunizante em cerca de 17 mil voluntários. No entanto, ainda não há previsão de quando a vacina estará disponível.

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