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O prefeito David Almeida e o vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta, constataram nesta quinta-feira (22), após novos testes no complexo viário Professora Isabel Victoria, localizado na avenida Max Teixeira, na entrada do conjunto Manoa, Cidade Nova, zona Norte, ainda não atende completamente as exigências técnicas e de segurança e seguirá interditado.
Conforme testes feitos de trafegabilidade para avaliar a estrutura, de maneira controlada, no viaduto interditado desde 1º de janeiro deste ano, , após ser entregue pelo ex-prefeito com uma série de problemas estruturais e de segurança, foi verificado que o mesmo ainda não atende as necessidades de segurança – entre os exemplos; a inclinação nas rampas do viaduto continua fora das normas técnicas, causando não apenas desconforto para a trafegabilidade como possível risco de algum tipo de acidente.
A empresa responsável será notificada hoje a realizar as pendências e a cumprir o que foi acordado em ata pelas partes, sob pena de futura ação judicial.
David Almeida disse que os construtores tem expertise na área, mas que precisam cumprir integralmente o que foi acordado para o viaduto. “Toda obra tem correções a serem feitas. Infelizmente não posso receber uma obra inacabada.
“Entregaram no dia 31 de dezembro e identificamos ajustes a serem feitos. A própria construtora assinou, concordou, realizou os ajustes do lado leste e do lado oeste não. Não aceitamos”, disse o prefeito durante coletiva no local.
Entre os ajustes, o principal ponto não atendido integralmente é relacionado à inclinação nas rampas de acesso ao viaduto. Tecnicamente, a inclinação deveria ser de 9%, mas encontra-se em 12% nos pontos de encontro, causando diferenças de declividade, o que provoca desconforto na trafegabilidade. O vídeo mostra como o ônibus biarticulado “pula” e trepida na passagem.
Readequações – As readequações quanto às normas técnicas de engenharia na obra do viaduto fazem parte de um conjunto de medidas determinadas pelo prefeito David Almeida, após a constatação de falhas técnicas apontadas no laudo do Crea. As medidas visam proporcionar a segurança de motoristas, usuários de transportes coletivos e pedestres, que utilizam as passarelas que compõem o complexo, sob a responsabilidade das empresas do consórcio.
