
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), contabiliza mais de um milhão de fugas da Ucrânia desde o início da invasão russa ao país, em 24 de fevereiro.
Na quarta-feira (2), a agência informou que os países vizinhos à Ucrânia estão acolhendo os milhares de refugiados em pavilhões improvisados, complexos esportivos e nas estações de trem.
Segundo as nações unidas, a maioria, cerca de 450 mil, fugiu para a vizinha Polônia. Contudo, a saída ocorre em todas as regiões fronteiriças, demonstrando que não há uma região que tenha escapado dos ataques russos.
A Romênia e a Moldávia também têm recebido um grande número de pessoas vindas do território ucraniano. A estimativa é que mais de 4 milhões de pessoas deixem a Ucrânia, o que, para a ONU, pode ser a maior crise de refugiados do século.
Em sua grande maioria, caracterizados por crianças e mulheres, os refugiados deixam casas, negócios, empresas, pais e maridos para trás, na expectativa de encontrar nos países vizinhos, membros da União Europeia, um pouco de paz.
alto-comissário da Acnur, Filippo Grandi, afirmou que o número de ucranianos refugiados em países vizinhos já passa de um milhão. “Para muitos outros milhões, dentro da Ucrânia, é hora das armas silenciarem, para que a assistência humanitária que salva vidas possa ser fornecida”, pediu.
Mortes de civis
O conflito no Leste Europeu chega ao sétimo dia. Autoridades de segurança da Ucrânia contabilizaram ao menos 2 mil civis mortos, vítimas dos bombardeios russos.
O número foi divulgado na manhã desta quarta-feira (2) por agências internacionais de notícias. O número de óbitos foi informado pelo Serviço de Emergência da Ucrânia.
As imagens da explosão na sede do distrito policial e de uma universidade de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, foram as últimas registradas no ataque russo ao país nesta quarta-feira. De acordo com os ucranianos, 21 pessoas morreram em um dia no local


