Emprego com carteira no Amazons cresce 40%, sobre setembro, puxado pelo setor de serviços

O emprego com carteira assinada no Amazonas registrou saldo de 3.736 vagas, em setembro, alta de 40,2% em relação a igual mês do ano passado e o mesmo percentual sobre agosto de 2025, puxado pelos serviços. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MMTE), divulgados nesta quinta-feira (30) e apontam que no País, o saldo positivo foi de 213.002, queda de 15,6%, em relação a 2024.

No Estado, o saldo da geração de novas vagas foi de 3.736, sendo 1.903 dos serviços, seguido pela construção e o comércio. Em Agosto, o saldo no Estado foi de 2.764. A maioria das vagas foram em Manaus, com 2.919, sendo 1.646 ocupadas por homens e 1.273 por mulheres.

As contratações no mês no Amazonas somaram 26.617 contra 22.881 de demissões, com o maior volume no setor de serviços a maioria (1.045) nos segmentos de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

De acordo com o Caged, os demais setores com maior saldo no Estado foram o comércio, com 649 vagas e a construção civil, com 674. Já a indústria, que tem forte participação perdeu força em setembro e apontou saldo de 506 vagas.

Com o resultado, o estoque de empregos formais soma 572 mil postos, acima dos 549 mil vagas de setembro do ano passado.

No País, o saldo de 213 mil vagas foi resultado de 2.292.492 admissões e 2.079.490.No acumulado de janeiro a setembro de 2025, o saldo chega a 1.716.600 novos vínculos com carteira assinada, um crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, elevando o total de vínculos formais para 48.912.343. Considerando os últimos 12 meses — de outubro de 2024 a setembro de 2025 —, o País contabiliza 1.399.904 novos postos de trabalho.

Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo em setembro. O setor de Serviços liderou a geração de empregos, com +106.606 postos de trabalho (+0,5%), seguido pela Indústria, que criou +43.095 vagas (+0,5%). O Comércio apresentou saldo de +36.280 empregos (+0,3%), enquanto a Construção Civil gerou +23.855 postos (+0,8%). Já a Agropecuária encerrou o mês com +3.167 novas vagas (+0,2%).

Dos postos de trabalho gerados, 78,9% correspondem a empregos típicos, enquanto 21,1% são considerados não típicos, com destaque para os vínculos de trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais (+27.527) e aprendizes (+15.357).