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Empresários de Roraima vão pedir a recuperação do lado amazonense da BR-174

Empresários de Roraima vão enviar documento ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (DNIT), com cópia para o governador do estado, Antonio Denarium, e outros políticos, solicitando a recuperação da BR-174 (Manaus-Boa Vista), no trecho dentro do Amazonas, da divisa até a zona urbana do município amazonense de Presidente Figueiredo.

Prejudicados pelo transporte de cargas e passageiro pela rodovia, principalmente na reserva do índios Walmiri-Atroari, a partir do Rio Alalaú no lado do estado no Estado vizinho. A estrada é a única ligação terrestre entre Roraima a outras regiões do Brasil.

O grupo também pede também que cortadas árvores nas margens da reserva indígena e amenizado ou desviado um trecho de descida conhecido como Maria Ceará, ode ocorrem muitos acidentes. O pedido será protocolado na semana que vem.

Trecho da BR-174 na reserva indígena, do lado do amazonense

Assinam o documento empresários do ramo de transportes, construção e bebidas e representantes de cooperativa e sindicatos que representam os setores de comércio de combustível, transporte e construção pesada – focada em grandes obras.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte do Estado de Roraima, Valdir Peccine, afirma que a situação da rodovia tem elevado os custos de viagem. “A gente sente no bolso o que está acontecendo e não é pouco. Todos os caminhões, quanto chegam de viagem, precisam de, pelo menos, dois dias de revisão”, pontuou.

A situação é mais arriscada para quem transporta combustíveis, como diz o presidente do Sindipostos-RR (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Roraima), José Neto, que criticou as autoridades pela demora em procurar uma solução para a BR-174.

“Oitenta por cento do combustível vendido em Roraima vem de Manaus. Os caminhões estão diuturnamente trafegando pela BR e nós transportamos um produto perigoso. Com esse aumento do risco, nós temos uma incidência no custo do frete, aumenta o valor do seguro, o custo de manutenção, o consumo do combustível do transporte. Isso se reflete ao final pro custo do produto”, explicou.

O presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus de Roraima, Remídio Monai, vai pedir a colocação de uma balança para pesar as carretas no lado amazonense. Para ele, a falta desse controle contribui para a atual condição da rodovia.

“A estrada se arruinou de um jeito que tem dias que os ônibus precisam ser puxados para passar por lá. Isso tem aumentando a duração da viagem. Informações extraoficiais são de que, nos últimos cinco meses, aconteceram 11 acidentes naquele trecho. Isso nos preocupa, pois transportamos vidas”, disse.

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