Porém a FVS-RCP alerta para atualização do esquema vacinal – para a 3ª e 4ª dose de reforço de imunização contra a doença

Apesar da identificação de nova variante da Omicrôn importada de Portugal, o Amazonas segue baixo risco de transmissão de Covid-19, com redução da taxa de positividade. Mas a Fundação de Vigilância em Saúde Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) alerta a população para colocar em dia o esquema vacinal com a 3ª e 4ª dose de reforço da vacina.
De acordo com o boletim da FVS-RCP, essa é a mais baixa classificação de risco no Plano de Contingência Estadual para o novo coronavírus.
Nos últimos 14 dias, a Fundação registrou 154 casos de Covid-19 e 4 hospitalizações por conta da doença. As principais internações são de pessoas que não tomaram nem a primeira dose.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressalta a importância da prevenção e diz que a população deve concluir seu esquema vacinal para que estejam seguros no inverno amazônico e no período de festividades.

“Este é o cenário mais confortável, porque temos as vacinas. Mas estamos com uma cobertura da 3ª dose de reforço em torno de 50% no Amazonas, e da 4ª dose, em torno de 20%.
Então, olha a quantidade de pessoas que precisam atualizar o seu cartão de vacina para que a gente possa enfrentar este período de festividade com segurança. Quanto mais o público estiver vacinado, menor a circulação viral a gente vai ter”, ressaltou.
Cobertura vacinal

O secretário de Saúde do Amazonas (SES-AM), Anoar Samad, reforça que o Estado vem cumprindo o papel com a oferta de vacinas por meio do Programa Nacional de Imunização no Estado (PNI).
“O Estado recebe as vacinas do Ministério da Saúde, faz essa logística de recebimento, de armazenamento e distribuição. As prefeituras têm a sua logística, elas agendam e vão buscar na FVS-RCP.
O ato de vacinar é das prefeituras”, disse. Ainda de acordo com o secretário Anoar, o Governo do Estado também auxilia com os mutirões de vacinação. “Foram quase 25 mutirões.
“O Governo do Estado entra com o apoio de profissionais, com o apoio de estruturas. Podemos lembrar dos mutirões da Arena da Amazônia, foram mais de 140 mil doses”, enfatizou.