O RespirAR, projeto do Governo do Amazonas que recupera pacientes com sequelas leves e moderadas de Covid-19, recebeu a visita de consultoras da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), na manhã de sexta-feira (8), na unidade da iniciativa na Cidade Nova, zona norte da capital.
O encontro, com o objetivo de compartilhar conhecimento, fortalece o planejamento de internacionalização do projeto, como modelo de reabilitação de pessoas que ficaram com sequelas após a doença.
“Queremos mostrar para comunidade científica, não só nacional como internacional, os resultados do projeto do Governo do Amazonas e a metodologia que temos aplicado, dentro do processo de reabilitação no pós-Covid-19. Já estamos empenhados na escrita de artigos científicos, temos um grupo com perfil pesquisador e vamos trabalhar para que o RespirAR seja um modelo amazonense de referência para o mundo”, comentou Neibe Araujo, coordenador do RespirAR.
Durante visita ao Centro de Convivência da Família Padre Pedro Vignola, uma das unidades onde é realizado o projeto, coordenado pela Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), a fisioterapeuta Mariana Moreira e a médica infectologista Ho Yeh Li, ambas consultoras da Opas, puderam conhecer a metodologia utilizada pela equipe especializada do RespirAR.
“Não tem como enfrentarmos o pós-Covid sem fisioterapeutas, pois é uma área fundamental para que a qualidade de vida do paciente seja devolvida. E mais ainda, percebemos que a integração de educadores físicos dentro do processo de reabilitação é fundamental para melhorar a saúde mental do paciente. Hoje, tivemos a oportunidade de conhecer o projeto, espero que isso fique de legado, para que pacientes com sequelas de outras doenças possam ser ajudados no longo prazo”, disse Ho Yeh Li.
