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O governo do Amazonas e o Exército Brasileiro se reuniram para definir as melhores práticas de prevenção e combate ao desmatamento e queimadas na Região Metropolitana de Manaus (RMM).
O encontro foi realizado nesta terça-feira (21) pelo secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, em exposição foi feita durante o Seminário Ambiental do 2º Grupamento de Engenharia, na Ponta Negra.
O evento continua nesta quarta-feira (22) debatendo estratégias de atuação entre os órgãos de proteção ambiental do Estado, do Sistema de Segurança Pública, e do Exército, no âmbito da Força Tarefa Conjunta Integrada General Rodrigo Octávio (FTCI GRO), que integra a Operação Verde Brasil 2.
“Abordamos a importância dessa integração das agendas federais e estaduais para o combate às ilegalidades ambientais no Amazonas, em especial para a redução dos índices de queimadas no período de estiagem”, disse o secretário da Sema.
Para Taveira, é urgente a integração para conter a degradação florestal e para evitar que problemas relacionados com o aumento das queimadas. “Somem-se ainda a luta contra a Covid-19, principalmente no interior do estado, onde há uma prevalência dos casos”.
Ainda segundo o secretário, é uma oportunidade de reconhecer a importância das ações de comando e controle, sobretudo, alinhadas com uma agenda de desenvolvimento sustentável para a região. Ele também apresentou os principais eixos do Plano de Prevenção e Controle de Desmatamento e Queimadas (PPCDQ-AM)
“O PPCDQ Amazonas está baseado em eixos, para além do comando e controle. Inclui a parte de regularização fundiária, fortalecimento e modernização do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas e apoio aos pequenos produtores rurais, que são os mais impactados com essa pressão do aumento do desmatamento. A missão é separar o joio do trigo, trabalhar com inteligência e dar os resultados que a sociedade espera dessa ação integrada”, explicou Taveira.
Ação integrada – A Força-Tarefa General Rodrigo Octávio foi lançada no dia 24 de junho, com foco no combate às queimadas nas cidades que compõem a Região Metropolitana e municípios de entorno, bem como ações de prevenção.
A operação envolve a Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, além dos órgãos ambientais estaduais, como a Sema e o Ipaam, além de órgãos federais, como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
