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Estrutura ampliada da saúde será mantida pelo governo do Amazonas após a pandemia

Hospital referência para Covid-19 no Amazonas recebe dois pacientes de  Rondônia | Amazonas | G1

O aumento da capacidade de atendimento motivado pela demanda desproprocional da pandemia do coronavírus será mantida pelo governo do Amazonas, pelo menos nos próximos meses até o total controle da Covi-19 no estado.

A melhora da rede hospitalar ampliada diante da necessidade de atender um grande volume de internações, que chegou a 258/dia na data histórica dia 14 de janeiro, não será desmontada sinalizou o governo.

Desde que colocou em prática o Plano de Contingência contra a Covid-19, entre o fim de outubro e início de novembro, o governo estadual ampliou em 155% o número de leitos exclusivos para pacientes com o novo Coronavírus.

“Com esse nosso Plano de Contingência nós saímos, no mês de outubro, de 457 leitos para 1.435, e todos esses exclusivos para a Covid. Nós aumentamos, só de leitos clínicos 1.039, e 396 leitos de UTI”, afirma o governador do Amazonas, Wilson Lima.

O Hospital Delphina Aziz deve um aumento da oferta de 50 leitos de UTI, antes da pandemia, para os 180 atuais.

Segundo o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêllo, “o governo vai manter todo o número de leitos instalados nos próximos meses por precaução”.

O hospital de retaguarda Nilton Lins, que fucionou como uma espécie de unidade de campanha, hoje está com 50% da sua ocupação e será mantido. A unidade possui atualmente 22 leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) e 81 clínicos.

Secretaria de Saúde do AM apresenta a defensores públicos plano de  reorganização da rede de saúde - LR Notícias

“Conversamos com a Opas (Organização Pan Americana de Saúde) e a avaliação é não desmontar a estrutura. Existe a possibilidade de atender pacientes de outros estados, quando a gente tiver sobra de UTI”, informou Campêlo.

Ainda de acordo com o secretário da Saúde amazonense, assim que o Estado estiver com leitos disponíveis, vai disponibilizar vagas para internar doentes de outros estados como parte da “Operação Gratidão”, para retribuir as dezenas de cidadãos do Amazonas internados nas outras unidades da federação.

“Quanto tiver vamos disponibilizar os leitos para o Ministério da Saúde organizar as remoções”, afirmou Campêlo.

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