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Estudo revela que manauara avalia de forma negativa a CMM

A Perspectiva Mercado e Opinião divulgou nesta segunda (20) uma pesquisa de opinião pública que revela o baixo nível de confiança e engajamento dos manauaras com a Câmara Municipal de Manaus (CMM). O levantamento mostra que a maioria dos cidadãos não acompanha as atividades do Legislativo, desconhece suas plataformas de comunicação e avalia de forma negativa o desempenho da instituição e desconfiam de seus integrantes, além de afirmar que os vereadores não representam em nada a população.

Pesquisa revela um quadro extremamente negativo perante à população da capital amazonense. As 1.000 pessoas entrevistadas por telefone, em 60 bairros de Manaus, no período de 13 a 18 deste mês de outubro, 93,4%, dizem não saber onde encontrar informaçòes sobre as leis municipais e a Câmara de Manaus, 96% nunca assistiu uma sessão da Câmara, internet ou presencialmente, 86% não conhecem o site ou as redes sociais da Câmara, 54% dizem que a Câmara não é transparente nas decisões ou gastos públicos e 70,3% avaliam como muito ruim ou ruim o desempenho do Legislativo como instituição. A margem de erro é de 3,1% e índice de confiabilidade de 95%.

Como desconfiança do trabalho legislativo, 46,7% dizem que a Câmara não atua de forma independente do prefeito, 62,3% não consideram que as decisões da Câmara influenciam na própria vida, 85,6 % dizem que os vereadores não representam os interesses dos bairros, comunidades e categorias profissionais e 87,4% afirmam que nunca entraram em contato com um vereador ou gabinete para buscar ajuda, informação ou encaminhar demanda.

Ainda como falta de credibilidade da instituição, 74,5% não procurariam um vereador para resolver problemas da cidade, 55% esperam que os vereadores resolvam problemas da cidade e outros 42,2% querem que os vereadores fiscalizem o prefeito.

Sobre o sentimento em relação à Câmera, 50,6% dizem ser de indiferença; 30,1% ser de desconfiança; 15,6% raiva; e 1,1% dizem ter orgulho da Câmara. Para finalizar, 59,7% disseram que não participariam de audiências públicas mesmo que fossem por internet ou celular.

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