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Ex-servidor da Funai e funcionário da Seduc, preso por estuprar mulheres e adolescentes no Amazonas

A prisão ocorreu nesta terça-feira durante uma operação da PF, no município de Nova Olinda do Norte. O crime ocorria em troca de favores sexuais por benefícios sociais.

O ex-servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) e presidente de uma organização indígena, Gilmar Palheta Assunção, foi preso pela Polícia Federal suspeito de cometer abusos sexuais contra adolescentes e mulheres de comunidades indígenas no Amazonas. Ele também é lotado na Secretaria de Educação do Estado do Amazonas (Seduc).

A prisão de Assunção aconteceu nesta terça-feira (20), durante uma operação da PF, em uma casa no município de Nova Olinda do Norte, a mais de 130 quilômetros de Manaus.

Segundo a investigação, pelo menos 20 pessoas podem ter sido vítimas do ex-servidor entre mulheres e adolescentes.

Ainda conforme apurado pela PF, ele solicitava favores sexuais ou importunava as meninas e mulheres em troca de auxílio em processos de aposentadoria, benefícios sociais, abertura de contas bancárias e até para correções de dados cadastrais em órgãos públicos.

A polícia informou que Assunção atuou como coordenador da Funai na região por mais de uma década, sendo declarado indígena Munduruku. Além disso, ele segue como servidor na Secretaria de Educação do Estado do Amazonas (Seduc).

Em 2024, esta é terceira ação da Polícia Federal em combate aos abusos sexuais contra indígenas. A defesa de Assunção e a assessoria de imprensa da Seduc não se posicionaram até o momento sobre o caso.

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