Como matéria-prima a fábrica utiliza um tecido com nanopartículas de prata e sílica, capaz de eliminar o novo coronavírus em dois minutos
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Para enfrentar crise por causa da pandemia, empresa dedicou 50% da operação à fabricação do acessório de proteção, após ter os pedidos para a confecção de cuecas praticamente zerados no fim do primeiro trimestre.
A fábrica em Brodowski (SP) recuperou boa parte do fluxo de encomendas com uma mudança na linha de produção. Ao invés de roupas íntimas masculinas, a empresa passou a produzir as máscaras.
Como matéria-prima a fábrica utiliza um tecido com nanopartículas de prata e sílica, capaz de eliminar o novo coronavírus em dois minutos.
A tecnologia foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a empresa de tecnologia Nanox, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
“O pessoal que quer ficar bem protegido com certeza vai querer. Futuramente, quem sabe a gente mude de vez o rumo [de atuação]”, diz a empresária Madalena Martins.
A fábrica de cuecas atua há 25 anos no mercado. Em março, todos os pedidos programados foram cancelados como resultado do fechamento de lojas de vestuário em todo o país por causa da pandemia. Segundo Madalena, as atividades foram totalmente paralisadas por uma semana.
“Foram noites sem dormir, muito preocupante. Ficamos uma semana fechados, 100% zerados. O que vamos fazer? Buscamos, pensamos, aí veio a ideia de fazer EPIs para a área de saúde, aventais descartáveis, toucas”, afirma.