
A família do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no último domingo (9), na área rural de Esplanada, na Bahia, afirmou que irá recorrer à Justiça baiana para que seja realizado um novo exame cadavérico do corpo do ex-capitão do Batalhão Especial de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (Bope), desta vez por um perito particular. A família estaria insatisfeita com o laudo que afirma que o ex-militar teria morrido em consequência de uma “anemia aguda secundário à politraumatismo”. O mesmo pedido fora negado pela Justiça fluminense.
O impasse sobre o que seria feito com o corpo de Adriano teve início quando aumentaram as suspeitas de que ele teria sido vítima de execução. A reportagem de capa desta semana da Veja trás fotos do corpo do ex-capitão que reforçam suspeitas de que ele foi morto com tiros disparados à curta distância – o que contraria a versão oficial da polícia baiana. As imagens também sugerem que, antes de morrer, Adriano da Nóbrega pode ter sofrido violência.