
Cinco meses após a morte de Tom Veiga, um novo capítulo se abre na partilha de bens do ator. O intérprete do Louro José fez um testamento no qual deixou 50% do que tinha em nome da ex-mulher, Cybelle Hermínio, e a outra metade para ser dividida entre os quatro filhos, frutos de seus dois casamentos anteriores. A família de Tom quer anular o documento.
Tom e Cybele ficaram casados apenas sete meses. Eles começaram a namorar no início de 2019 e a empresária foi apresentada a todos no aniversário dele, em fevereiro. Em maio do mesmo ano, segundo amigos, ele fez uma série de exames e descobriu que tinha alguns nódulos no pulmão e se preocupou.
Precavido, como muitos contam, decidiu que iria fazer um testamento. “Ninguém levou muita fé e disse que era uma bobagem isso. Só soubemos que realmente ele havia lavrado o documento no dia de seu velório”, conta um amigo do ator.
A surpresa maior viria depois quando o teor do documento foi revelado e o nome de Cybele constava nele. “Até por quê os dois não se separaram numa boa”, diz uma pessoa próxima: “Tem muitos áudios e prints dela falando com os advogados dele que era para andarem logo com a papelada do divórcio porque ela queria se livrar dele logo”.
Muitos amigos também não sabem até agora que um mês antes da separação, em setembro de 2020, Tom e Cybelle foram até o Cartório do 12º Registro Civil de Pessoas Naturais do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, para fazerem a troca do documento de união estável, que haviam assinado em dezembro de 2019, pela certidão de casamento, com regime de separação total de bens. A cerimônia religiosa aconteceu seis meses antes.
“Ninguém consegue entender os motivos que levaram Tom a trocar essa documentação. Não tem sentido se casar poucos dias antes de separar”, comenta um parente, que não deseja se identificar.


