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Festival de Parintins: cartilha orienta trabalhadores contra doenças vocais/auditivas

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), lança, nesta segunda-feira (26), a cartilha “Capriche na prevenção e Garanta sua saúde vocal e auditiva”.

A iniciativa visa alertar, aos trabalhadores e participantes do 56º Festival Folclórico de Parintins sobre a manutenção dos cuidados com a voz durante a festa.

A cartilha é uma produção da equipe do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Estadual do Amazonas (Cerest-AM), integrante da FVS-RCP.

O documento está disponível no site da FVS-RCP, em: bit.ly/43TliEe. O instrumento de educação em saúde apresenta o festival de Parintins e artigos que abordam o conhecimento sobre a voz, sinais de alteração da voz e dicas de cuidados, incluindo exercícios e percepção vocal.

A ideia para a confecção da cartilha surgiu da necessidade de promoção da saúde vocal e auditiva junto aos artistas envolvidos no Boi-bumbá em Parintins desde os ensaios até os dias da apresentação do festival, momentos em que há demanda vocal intensificada e exposição a ruídos, segundo afirma Socorro Soares, fonoaudióloga do Cerest-AM.

“Ao fazer esse levantamento de trabalho, dos artistas e das agremiações, a gente viu que existia uma necessidade de alertar para que se possa investir na qualidade da saúde vocal e auditiva dos artistas envolvidos no Festival Folclórico”, destaca Socorro.

Cuidados com a voz

Para produção dos festivais de Parintins, a voz e a audição fazem parte do trabalho dos profissionais músicos, técnicos, levantadores, amo do boi e apresentadores.

A fonoaudióloga Ana Furtado, também do Cerest-AM, lista que ensaios por várias horas, frequência de apresentações com competições e intensidade sonora são formas de exposições a ruídos.

Para evitar distúrbios com a voz, a cartilha traz orientações práticas de cuidados. “São os lembretes dos cuidados: estar sempre atento a alterações vocais.

O uso de bebida alcoólica, durante os shows, deixa a prega vocal um pouco adormecida e se estende mais nesse canto, podendo haver prejuízo”, afirma Ana.

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