Caprichoso tenta conquistar um tetracampeonato inédito, enquanto o Garantido busca o 33º título.
Começa nesta sexta-feira (27) a 58ª edição do Festival Folclórico de Parintins. O evento, que é considerado o maior espetáculo a céu aberto da Amazônia, reúne novamente os bois-bumbás Caprichoso e Garantido em uma disputa repleta de emoção, cultura e identidade amazônica.
As apresentações ocorrem durante três noites no Bumbódromo, cada boi tendo até 2h30 por noite para apresentar seus espetáculos, que são avaliados por 21 itens divididos entre os blocos artístico, popular e coletivo.
A ordem de apresentação foi definida por sorteio:
1ª noite (27/06)
Garantido
Caprichoso
2ª noite (28/06)
Caprichoso
Garantido
3ª noite (29/06)
Caprichoso
Garantido
Neste ano, o Boi Caprichoso busca conquistar o inédito tetracampeonato com o tema “É Tempo de Retomada”. O bumbá azul e branco pretende resgatar, na arena do Bumbódromo, histórias esquecidas e exaltar as raízes caboclas, afro-brasileiras e indígenas.
Já o Boi Garantido disputa o Festival de Parintins 2025 com o tema “Boi do Povo, Boi do Povão”, em busca do 33º título de sua história. A proposta do tema é destacar a tradição e o legado do bumbá da Baixa do São José.
O festival segue até o domingo (29), com a apuração do campeão marcada para segunda-feira (30). Até lá, a Ilha Tupinambarana estará em festa, vibrando ao som das toadas e das tradições que fazem de Parintins um dos maiores símbolos culturais do Brasil.
A programação do Festival de Parintins também vai movimentar o Largo de São Sebastião, no Centro de Manaus, com atrações musicais e estrutura montada para receber o público.
No local, haverá banheiros químicos e estrutura de apoio técnico para garantir conforto ao público que escolheu celebrar os bumbás na capital.
Durante os dias oficiais do Festival, de sexta a domingo (27 a 29/06), o Largo também receberá shows de aquecimento com artistas locais, como a Banda Marrakesh e o cantor Fabiano Neves, a partir das 16h.
Criação
Criado em 1965 como uma campanha para arrecadar fundos para a construção da catedral da cidade, o Festival ganhou força com a entrada dos bois no ano seguinte. De lá para cá, o evento cresceu e se consolidou como um dos maiores espetáculos a céu aberto da América Latina, misturando arte, fé e tradição.
Apenas é possível chegar à cidade por avião ou barco. A viagem fluvial até a ilha dura cerca de 12 horas pelo Rio Amazonas. A expectativa é de que cerca de 120 mil pessoas acompanhem os festejos neste fim de semana.
