
O Governo do Amazonas publicou edital de dispensa de licitação eletrônica para contratação de uma nova empresa especializada em bilheteria digital e presencial, para a gestão de vendas de ingressos no Bumbódromo de Parintins, para o festival de 2025.
A decisão do governo Wilson Lima irritou as direções dos bumbás Caprichoso e Garantido, que não receberam bem a medida governamental.
Fred Góis do boi Garantido e e Rossy Amoedo, do Caprichoso divulgaram nota, na qual afirmam que não aceitam que o Governo do Amazonas contrate nova empresa para comercializar os ingressos do Festival de Parintins.
“Não aceitaremos que decisões unilaterais e alheias às nossas realidades coloquem em risco a grandeza e a autenticidade do festival”, disseram as associações.
A polêmica que se formou sobre a venda de ingressos no Festival Folclórico de Parintins acena para um desfecho litigioso. Os dirigentes das agremiações já manifestaram a possibilidade de realizar o evento em 2025 sem a participação do governo, atual organizador e gerenciador da festa.
Além de patrocinador, o Governo do Amazonas promove toda a estrutura de serviços públicos, como saúde, segurança e turismo.
O governador disse que a festa é dos bois, mas que os bois não podem ficar com a bilheteria. com a venda dos ingressos, ainda mais porque está assosciada a empresa que faz a comercialização.
O caso
A polêmica começou com a ação, ajuizada pelas promotorias (3ª de Justiça de Parintins e da 81ª de Proteção e Defesa do Consumidor), que, no mínimo, 50% dos ingressos sejam destinados à venda avulsa, contemplando setores estratégicos do bumbódromo, como arquibancadas e cadeiras especiais.
Como alternativa, caso a Justiça não aceite os 50%, o MPAM sugere a adoção de um percentual superior aos 10% prometidos pela empresa Amazon Best para 2025. Além disso, a ação reivindica o respeito ao benefício da meia-entrada para grupos.
Consumidores que desejam assistir ao Festival Folclórico de Parintins 2025 poderiam no caso ter novas opções de compra. O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) entrou com uma ação pública na Justiça pedindo a suspensão da comercialização de ingressos até que sejam asseguradas condições mais justas e equilibradas.
A iniciativa, garante a venda de ingressos avulsos para cada noite do evento, concomitante à comercialização dos pacotes completos para quem desejar, ampliando as opções de compra e promovendo o equilíbrio entre os consumidores.


