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Fumaça de queimadas retorna a Manaus e ameaça a saúde da população

A qualidade do ar é considerada péssima, principalmente nas zonas Sul, Centro-Sul e Oeste.

A fumaça de queimadas voltou a encobrir Manaus, entre a noite de quarta-feira (27) e a manhã desta quinta-feira (28).

A plataforma Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva) – aplicativo lançado nesta semana – indica que a qualidade do ar está péssima na capital, principalmente nas zonas Sul, Centro-Sul Oeste.

Nas imagens registradas do alto a penumbra toma conta de parte da cidade. A origem da fumaça ainda é desconhecida.

O Centro de Manaus, os bairros  Aparecida, Adrianópolis e Aleixo, segundo o sistema, são os mais afetados, apresentando, neste momento, a classificação “péssima”, tendo mais de tendo uma concentração de MP2.5 acima de 200. 

Desde agosto deste ano, a poluição provocada pelas queimadas que ocorrem em cidades da Região Metropolitana tem invadido a zona urbana de Manaus.

 Assim como na semana passada, nesta quinta-feira, a nuvem cinzenta encobriu prédios.

Qualidade do ar

Na terça-feira (26), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) lançou o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva). A plataforma on-line mede, em tempo real, queimadas e a qualidade do ar no estado.

Numa escala que calcula a qualidade do ar de “boa” a “péssima”, Manaus aparece com níveis “péssimos”.

Os bairros mais afetados estão nas zonas Sul, Centro-Sul e Oeste. No Centro, Zona Sul, os moradores reclamam do mal cheiro de fumaça.

Queimadas

Neste ano, as queimadas se tornaram um problema recorrente em cidades da Região Metropolitana de Manaus.

Em Iranduba, município a 27 quilômetros da capital, um incêndio de grande proporção atinge uma área de floresta de, aproximadamente, três quilômetros de extensão. O Corpo de Bombeiros atua no local desde segunda-feira (25).

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