
Além da Região Metropolitana de Manaus, a fumaça que encobre a cidade nos últimos dias também tem origem nas queimadas localizadas na região do Baixo Amazonas, no Oeste do Pará, que vem liderando o ranking no Norte do país com 3.965 incêndios em outubro.
As informações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), que divulgou nota identificando de onde vem a fumaça que atinge a capital amazonense, que não tem registrado focos de calor nas últimas 24 horas.
Ontem (31), na região de Santarém, o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe) identificou por satélites cerca de 300 queimadas. Em todo o estado, foram 600 nesta terça-feira (31).
Ainda no Oeste do Pará, nos municípios de Oriximiná, Juruti e Terra Santa os incêndios na zona Rural são constantes. A Floresta Nacional de Saracá-Taquera queima há duas semanas. Bombeiros e moradores tentam apagar o fogo, mas as chamas se espalham rapidamente. A fumaça é vista de longe.
Ainda de acordo com a nota da Semma, 13 cidades municípios parte da Região Metropolitana de Manaus: Autazes, Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva e Silves. Juntos, eles tiveram 123 ocorrências entre segunda (30) e terça-feira (31).
A fumaça incomoda os manauaras. A inalação provoca ardência na garganta, tosse seca, cansaço, falta de ar, dificuldade para respirar, dor de cabeça, rouquidão e lacrimejamento e vermelhidão nos olhos.
A Defesa Civil continua recomendando o uso de máscaras e alerta para o risco de exercícios físicos ao ar livre.