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Funcionários públicos vendiam títulos de terras ilegais em Manaus por até R$ 200 mil reais

Organização criminosa montou escritório de negpocios dentro da Secretaria Estadual de Terras e vendia títulos por R$ 100 mil e R$ 200 mil

Esta é a terceira fase da operação, que vem acontecendo desde agosto do ano passado

A Polícia Civil no Amazonas, com o apoio da Polícia Militar, cumpriu nesta terça-feira (4) oito mandados de busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa, formada por funcionários e ex- funcionários públicos, que vendiam títulos de terra dentro da Secretaria de Terras do Amazonas (Sect), em Manaus.

Um dos suspeitos, ex-funcionário Sect, usava crachá se passando por funcionário público do órgão e cobrava valores para agilizar processos de regularização de terras.  

Os criminosos vão responder por crimes de falsificação de documentos públicos, estelionato e corrupção passiva.

“A Polícia Civil tomou conhecimento de que uma organização criminosa havia montando, dentro da Secretaria Estadual de Terras, um verdadeiro escritório de negócios que promovia venda de títulos por valores que variavam entre R$ 100 mil e R$ 200 mil. Além disso, providenciavam a emissão de diversos títulos em nome de familiares e amigos”, disse o delegado da Delegacia de Combate a Corrupção (Deccor), Guilherme Torres.

Esta é a terceira fase da operação, que vem acontecendo desde agosto do ano passado. As investigações da Deccor acontecem há um ano e apura o esquema criminoso a partir de 2018. Um dos líderes do grupo criminoso foi afastado do cargo que ocupava a partir de medida cautelar solicitada à Justiça do Amazonas.

O secretário de Segurança, Louismar Bonates, a delegada-Ggeral da Polícia Civil, Emília Ferraz, e o comandante-geral da PM, coronel Ayrton Norte, acompanham as equipes desde as primeiras horas da manhã.

Os nomes dos envolvidos não form divulgados.

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