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Fundo Amazônia investirá R$ 39 milhões em extrativistas no AM

O Fundo da Amazônia investirá R$ 39 milhões em pequenos produtores rurais e extrativistas de óleos vegetais, açaí e pescado do Amazonas.

O projeto, que será coordenado pela Asproc (Associação dos Produtores Rurais de Carauari) em parceria com outras quatro associações do Médio Juruá, envolverá 2,4 mil famílias e aproximadamente 10 mil pessoas em 76 comunidades da região.

A iniciativa é para fortalecer as cadeias produtivas sustentáveis e impulsionar o comércio ribeirinho em áreas remotas, onde o transporte até centros urbanos pode levar até 52 horas. O investimento é para diversificar a produção extrativista, fortalecer as organizações comunitárias e expandir as oportunidades de comercialização e geração de renda.

O projeto prevê a capacitação de 1.190 pessoas para a prática e gestão de atividades econômicas sustentáveis. Os recursos não reembolsáveis do Fundo Amazônia também serão destinados à implantação de sistemas agroflorestais em áreas degradadas e ao manejo florestal de 1,8 milhão de hectares, visando melhorar a qualidade dos produtos locais e a sustentabilidade da produção.

Comércio ribeirinho

Uma das iniciativas é o Comércio Ribeirinho da Cidadania e Solidário, um projeto de transporte de produtos entre comunidades ribeirinhas que inclui 600 famílias em 55 comunidades do município de Carauari.

Serão construídos entrepostos fluviais, recuperadas estradas vicinais e melhoradas as condições de comercialização para ampliar as oportunidades de produção e gerar mais renda aos associados.

Segundo o presidente da Asproc, Ecivaldo Dias, as cadeias de valor coordenadas pela associação geram resultados de impacto direto na renda familiar do extrativista, na conservação dos recursos naturais e na garantia do território. 

Ele também diz que o Fundo Amazônia é uma oportunidade para fortalecer as cadeias produtivas locais e a proteção do território. Enfatizou a importância da parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que gere o Fundo da Amazônia, para o desenvolvimento econômico, político e social das populações tradicionais, que desempenham um papel fundamental na preservação da biodiversidade da Amazônia.

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