Depois de alcançar o tão sonhado G-6 do Brasileirão, o Bahia tinha no jogo deste sábado a oportunidade de marcar posição e premiar aos mais de 38 mil torcedores, que compareceram em peso à Arena Fonte Nova. Mas faltou combinar com o Athletico e com a trave. Preciso nas oportunidades que teve no segundo tempo, o Furacão balançou as redes com Marcelo Cirino e Léo Cittadini e levou a melhor no confronto. Fernandão ainda descontou, mas os mandantes não conseguiram pressionar e chegar ao empate.
Como esperado, o Bahia teve mais posse de bola e tomou a iniciativa na partida. Contudo, o Athletico que começou mais perigoso nos contra-ataques e chegou perto do gol. A primeira chance foi em chute de longe de Lucho e a segunda com Cirino e Rony em contra-ataque, mas ninguém bateu no gol. O VAR ainda entrou em ação para analisar um suposto pisão de Lucas Fonseca em Rony na área, e a arbitragem preferiu mandar o jogo seguir.
Aos poucos, o Bahia foi entrando na partida, a maior parte das vezes contando com o talento de Élber. O atacante descolou bons passes para Gilberto, que perdeu as oportunidades. O camisa 9 ainda teve outra chance, desta vez em cruzamento de Artur, mas acertou a trave.
A etapa final teve uma mudança de configuração na partida. O Athletico saiu mais para o jogo, enquanto o Bahia se postou para os contra-ataques. E foi em um deles que o Tricolor acertou a trave mais vez com Gilberto, aos 10 minutos de jogo. Só que, no lance seguinte, o Furacão não desperdiçou a chance que teve com Marcelo Cirino, que aproveitou desvio de Thonny Anderson desvia em cobrança de escanteio.
O Bahia então teve que se lançar mais ao ataque, mas tomou outro banho de água oito minutos depois, quando Léo Cittadini ampliou. Os mandantes ainda diminuíram o prejuízo com Fernandão. Natural então seria o Bahia pressionar e buscar o empate, certo? Errado. Foi o Furacão que chegou mais perto de fazer o terceiro, mas parou no goleiro Douglas.