Evento promovia aglomeração em Vila Olímpia, na Zona Sul de São Paulo e jogador tem reapresentação amanhã marcada no Flamengo

O atacante do Flamengo Gabigol e o funkeiro MC Gui foram detidos em um cassino clandestino de luxo em bairro nobre da Zona Sul de São Paulo na madrugada deste domingo (14), junto mais de 200 pessoas.
Eles participavam do evento, que está proibido após a decretação do toque de recolher pelo governo de São Paulo, após o agravamento da pandemia no estado. Os detidos foram levados para o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, onde assinaram um termo circunstanciado por crime contra a saúde pública e foram liberados
O atacante foi flagrado a 24h de se reapresentar junto com o time principal do Flamengo, que ganhou um período maior de descanso após a conquista do Campeonato Brasileiro. Nesta segunda-feira, os principais nomes rubro-negros estarão no Ninho do Urubu, e Gabigol é aguardado.

A fiscalização ocorreu em um prédio na rua Alvorada, na Vila Olímpia, após uma denúncia anônima feita à Prefeitura de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, entre os frequentadores estavam o funkeiro MC Gui e o atacante do Flamengo, Gabriel Barbosa, conhecido como Gabigol.
O evento acontecia em meio à pandemia de covid-19 na capital e durante a fase vermelha do Plano São Paulo para conter a disseminação do novo coronavírus. Para evitar aglomerações, apenas serviços essenciais poderiam funcionar na cidade.
Agentes do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) do DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), representantes do Procon e funcionários da prefeitura atuaram na fiscalização.
Tanto a contravenção de jogo de azar quanto artigo 268 de saúde pública somados são crimes de menor potencial ofensivo. As pessoas não ficam presas em flagrante.

“Eles em concordando em participar de todos os atos judiciais requisitados, há substituição da prisão em flagrante pelo termo circunstancial explicou o delegado de polícia e supervisor do GARRA (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), Eduardo Brotero.
Imagens divulgadas pelo Procon-SP mostram as pessoas no cassino durante a atuação das autoridades. Além de bebidas alcoólicas, o local também tinha buffet com diversas comidas e comercializava cigarros.