
Considerada uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos, a cantora Gal Costa morreu na manhã desta quarta-feira (9) aos 77 anos, em sua casa em São Paulo, após sofrer um infarto. A informação foi confirmada pela assessoria da cantora.
“É com pesar que confirmamos o falecimento da cantora Gal Gosta, na manhã dessa quarta-feira, 09 de novembro, em São Paulo. Gal Costa sofreu um infarto em sua casa e não resistiu. Pedimos respeito e compreensão nesse momento de luto”.
Ela estava com a agenda de shows suspensa após passar por uma cirurgia para a retirada de um nódulo na fossa nasal direita no final de setembro.
Ela estava em turnê com o show “As várias pontas de uma estrela”, no qual revisitava grandes sucessos dos anos 80 do cancioneiro popular da MPB. “Açaí”, “Nada mais”, “Sorte” e “Lua de mel” são algumas das músicas do repertório.
Bem recebido pelo público e pela crítica, esse show fez com que a agenda de Gal ficasse agitada após a pandemia. A estreia aconteceu em São Paulo, em outubro do ano passado.
Além de rodar o Brasil, Gal entrou na programação de vários festivais e ainda tinha uma turnê na Europa prevista para novembro, mas que também foi cancelada por conta da cirurgia.
Carreira
Uma das principais intérpretes da música brasileira, Gal Costa nasceu em Salvador em 26 de setembro de 1945. Ela fez sua estreia em 1964, quando chamou atenção por seu cantar rasgado no espetáculo “Nós, Por Exemplo…” ao lado de nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia — juntos, formariam a banda Doces Bárbaros na década de 1970, um divisor de águas em sua carreira.
Sua primeira gravação foi o dueto “Sol Negro”, no disco de estreia de Maria Bethânia. Seu primeiro disco solo, “Gal Costa”, foi lançado em 1969, após trabalhos em conjunto com Caetano e Gil, e trouxe sucessos como as músicas “Baby”, “Divino Maravilhoso”, “Que Pena” e “Não Identificado”.