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Uma tropa das Forças Armadas Brasileira trocou tiros, na última quinta-feira (27), com garimpeiros ilegais em Uaicás, na reserva Yanomami, na fronteira com a Venezuela. No tiroteio uma mulher foi atingida a bala e atendida pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), com um ferimento na perna. Os garimpeiros fugiram, segundo informações do Comando Militar da Amazônia, nesta sexta-feira (28).
Por volta das 3h30 da madrugada de ontem, militares brasileiros da Operação Ágata Fronteira Norte faziam patrulha a pé na selva quando encontraram o garimpo ilegal. A tropa foi recebida a tiros e reagiu neutralizando o ataque com disparos de fuzil. Os garimpeiros se embrenharam na mata e conseguiram escapar.
No acampamento garimpeiro foram apreendidos: uma antena de internet, um celular e mercúrio. Foram destruídos: dois barracões, um motor gerador de energia, um freezer, um fogão e um botijão de gás.
Após a ação, uma mulher procurou atendimento médico nas instalações do polo de atendimento do DSEI, apresentando ferimento na perna.
As condições de vida no garimpo ilegal são insalubres. Fome, doenças tropicais, condições meteorológicas adversas (chuvas constantes, frio e calor intenso) e insegurança são o dia a dia de quem permanece nesse ambiente.
A Operação Ágata Fronteira Norte é o trabalho coordenado entre as Forças Armadas, as agências e os OSP, de acordo com o Decreto nº 11.405, de 30 de janeiro de 2023, alterado pelo Decreto nº 11.575, de 21 de junho de 2023.
