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Gás natural e potássio motores do Amazonas, para reduzir dependência da ZFM e do agronegócio

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), afirmou que o gás natural é hoje o combustível estratégico para o desenvolvimento regional do Estado e para a transição energética rumo a uma matriz mais limpa.

Em entrevista ao Poder360, o governador destacou que, desde a quebra do monopólio do setor em 2021, o estado atraiu novos investimentos, gerou milhares de empregos e transformou

a realidade de municípios como Silves e Itapiranga, onde o campo do Azulão, operado pela Eneva, abastece a usina Jaguatirica, em Roraima — responsável por encerrar os constantes apagões no Norte.

Com 40% das reservas terrestres de gás natural do Brasil e cerca de 10% da produção nacional, o Amazonas passou a ver no combustível um ativo econômico e ambiental.

Segundo Wilson Lima, o gás é “o que o estado tem em maior quantidade e de forma mais segura para fazer essa transição”, além de ser uma alternativa menos poluente que o diesel ou a gasolina.

Desenvolvimento e transição sustentável

O governador destacou que o gás natural e o potássio são os dois pilares da nova matriz econômica do Amazonas, que busca reduzir a dependência da Zona Franca de Manaus e do agronegócio.

O projeto de potássio em Autazes, segundo ele, pode suprir até 25% da demanda brasileira de fertilizantes por 20 anos, fortalecendo a segurança alimentar e reduzindo a dependência de países como Rússia e Ucrânia.

Wilson Lima também lembrou que o gás natural trouxe tempo e equilíbrio para a transição energética no país.

O governador reforçou que a experiência amazônica pode contribuir para o debate nacional sobre a exploração responsável de recursos naturais, especialmente diante da pressão internacional para que o Brasil preserve seus ativos sem explorá-los.

“Temos o dever de provar que é possível explorar com responsabilidade, gerando emprego, renda e protegendo o meio ambiente”, completou.

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