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Gasolina sobe e já custa R$ 4,27 no Amazonas

No Rio de Janeiro, o valor já alcança R$ 4,60. É a gasolina mais cara do Brasil. 

Os dias da gasolina barata estão ficando para trás. Após um longo período de queda dos preços, os postos voltam a remarcar os valores para cima de olho no que acontece no exterior. Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostram que a gasolina sobe há quatro semanas seguidas e o preço médio do litro em todo Brasil volta a custar perto de R$ 4.

Esse aumento observado nas últimas quatro semanas reverte a firme tendência de queda observada nas 17 semanas anteriores – nesse período, a gasolina ficou 17,2% mais barata no Brasil. Desde então, o preço subiu 4,8%, segundo a ANP. A gasolina tem acompanhado o aumento de preços internacionais do petróleo, que sobem consistentemente desde maio com a gradual reabertura das economias em meio à pandemia. 

Entre os estados brasileiros, a gasolina mais cara está no Rio de Janeiro, onde o litro custa média de R$ 4,6080 por litro, conforme dados até o dia 20 de junho. Acre (R$ 4,5150), Piauí (R$ 4,2970), Amazonas (R$ 4,2770), Bahia (R$ 4,2570) e Rio Grande do Norte (R$ 4,1750) são os outros estados com a gasolina mais cara do Brasil.

Na outra ponta, o Amapá é o estado mais barato para encher o tanque com gasolina, onde a média é de apenas R$ 3,1560 por litro. Paraíba (R$ 3,6860), Paraná (R$ 3,7060) e Maranhão (R$ 3,8050) são outros estados com os menores preços por litro. Em São Paulo, a média da gasolina ficou em R$ 3,8070 por litro. 

O aumento de preços já começa a ser observado de perto do Banco Central. “Como parte da queda do preço internacional do petróleo foi revertida em maio e junho, o cenário básico do Copom para os meses de junho, julho e agosto considera alta relevante dos preços dos combustíveis”, cita o Relatório Trimestral de Inflação divulgado ontem. 

O banco BTG Pactual menciona em relatório aos clientes que a alta do preço dos combustíveis deve continuar ao longo das próximas semanas e há expectativa de inflação acumulada de 0,87% no trimestre encerrado em agosto. Boa parte desse aumento de preços é liderada pelos combustíveis e demais preços administrados, dizem os analistas do banco.

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