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‘Gostaria que todos voltassem a trabalhar’; diz Bolsonaro no Dia do Trabalhador

Ao receber agricultores no feriado voltado ao Dia do Trabalhador, o presidente ressaltou que a decisão não é dele, mas de governadores e prefeitos

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (1) , que gostaria que todos os brasileiros voltassem a trabalhar, mas que isso depende dos governadores e prefeitos. Bolsonaro também disse que “brevemente” país voltará à normalidade. As afirmações foram feitas ao receber  na porta do Palácio Alvorada um grupo de agricultores e a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).

Na quinta-feira, o ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que a orientação da pasta continua sendo o distanciamento social e que não há uma intenção de flexibilizar as regras.

” Eu gostaria que todos voltassem a trabalhar, mas quem decide isso não sou eu, são os governadores e prefeitos. O Brasil é um país maravilhoso. Eu tenho certeza, que (com) Deus acima de tudo, brevemente voltaremos na normalidade” respondeu Bolsonaro.

De acordo com a deputada, os agricultores foram agradecer ao presidente a ajuda que ele tem dado ao agronegócio para que ninguém fique sem alimento. Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, na noite de ontem, Bolsonaro voltou a falar que 70% da população será infectada pelo vírus. “E pelo que parece, pelo que estamos vendo agora, todo o empenho pra achatar a curva, praticamente, foi inútil”, disse o presidente.

O presidente sustentou ainda que o desemprego é um “efeito colateral” de todo esse “empenho inútil”. “Agora, qual a consequência disso, o efeito colateral disso? Desemprego. O povo quer trabalhar. Todo mundo sabe que quanto mais jovem, menos problema tem de ter uma consequência danosa em sendo infectado pelo vírus. Pessoa abaixo de 40 anos, com alguma outra comorbidade, em torno de 0,2% apenas que o fim é trágico”, acrescentou.

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