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Governador do Rio é indiciado em investigação da PF

A Polícia Federal indiciou o governador Cláudio Castro por corrupção passiva e peculato em uma investigação sobre supostos desvios de recursos de programas do governo no período em que ele era vice-governador. Com o indiciamento, caberá à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir agora se apresenta uma denúncia, se pede mais diligências à PF ou se arquiva o caso.

A conclusão das investigações foi revelada pelo portal Uol e confirmada pelo jornal O Globo. O relatório final foi remetido ao Superior Tribunal de Justiça, corte que tem prerrogativa para julgar governadores de Estado. O relator do caso é o ministro Raul Araújo.

Em pronunciamentos anteriores, a defesa do governador classificou as informações como “infundadas, velhas e requentadas” e reiterou que o processo se baseia na delação de um réu confesso, que é objeto de nulidade junto aos tribunais superiores, em razão de sua absoluta inconsistência.

Em 20 de dezembro do ano passado, a PF encontrou R$ 128 mil e US$ 7,5 mil em dinheiro vivo na casa do irmão do governador Cláudio Castro. Na ocasião, também foram apreendidas anotações e planilhas com nomes, valores e porcentagens. Vinícius Sarciá foi um dos alvos de uma operação que apura fraudes em projetos sociais do governo fluminense.

Em decisão obtida pela Globonews o ministro destacou que Cláudio Castro recebeu propina em dinheiro vivo em casa, no estacionamento de um shopping, na casa de um assessor e na sede de uma empresa com contratos com o Estado. Ele também teria sacado propina nos Estados Unidos, durante uma viagem à Disney, depois que o suborno foi depositado pelo empresário na conta bancária do atual governador, no Brasil.

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