O governador Wilson Lima participou de reunião de governadores da Amazônia Legal com o vice-presidente Hamilton Mourão para definir as atividades de fiscalização contra crimes ambientais e a reativação do Fundo Amazônia. No encontro o governador amazonense reforçou o pedido de aprovação do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) da Sub-Região do Purus,
Por videoconferência foram apresentadas as principais ações implementadas pelo Amazonas contra o desmatamento. O governador defendeu a descentralização dos órgãos ambientais federais nos estados.
“Tem dois pontos importantes que eu coloquei, que é a questão do trabalho de fiscalização e das ações implementadas pelo Ibama e também pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, para que possa haver agilidade nesses processos, inclusive com a possibilidade de descentralização dessas ações, que elas pudessem ser coordenadas pelas representações ou pelas superintendências dessas instituições nos estados”, disse o governador.
Com relação ao Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) da Sub-Região do Purus, que está em análise pela Casa Civil da Presidência da República, o planejamento, concluído há cerca de dez anos, é importante para definir o ordenamento territorial no sul do Amazonas e a consequente redução do desmatamento ilegal naquela área.
“Já há um compromisso do presidente e do vice-presidente, Mourão, para que efetivamente isso possa ser aprovado e que a gente tenha tão logo esse documento, que é importante para os nossos irmãos lá do Purus”, destacou o governador.
Queda nos alertas – Durante a reunião do Conselho Lima destacou, ainda, a redução de 12% nos alertas de desmatamento no Amazonas em junho, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo o governador, a queda é resultado do sistema de controle ambiental do Estado, que antecipou o seu plano de combate às queimadas.
“Nós tivemos uma redução no desmatamento de 12% em junho em relação ao mesmo período do ano passado, resultado das ações que nós estamos implementando desde maio, como decreto de emergência ambiental, lançamento de plano de controle de queimadas e desmatamento. Apesar de ser um número positivo, não significa que nós estamos tranquilos, porque nós estamos agora no chamado verão amazônico, que é um período de estiagem”, acrescentou.