
O governador do Amazonas, Wilson Lima reuniu, nesta terça-feira (4), em Brasília, a bancada federal do Amazonas para alinhar a posição do estado frente à reforma tributária e para debater pontos que os representantes amazonenses levarão ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião marcada para esta quarta-feira (5).
Para o governador, há três pontos fundamentais a serem levados ao ministro Haddad: manter os incentivos às empresas do Polo Industrial de Manaus; garantir a competitividade da Zona Franca de Manaus, com a perspectiva de ter outras fábricas instaladas no Distrito Industrial com produtos estratégicos para o Amazonas; e o impacto da reforma tributária na arrecadação do Estado.
Ainda segundo o governador, deputados, senadores e técnicos do Estado estão finalizando um texto em conjunto para ser entregue ao Ministério da Fazenda.
Além disso, servidores da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) ficarão esta semana em Brasília à disposição do Grupo de Trabalho do Amazonas para fornecer os subsídios necessários para a defesa da economia do estado, respeitando os interesses do país.
“A Zona Franca de Manaus é o que responde pela economia do nosso estado e a gente não pode prescindir desse modelo econômico. Está na hora do Brasil começar a reconhecer o amazonense e quem mora na Amazônia como brasileiro que mora em qualquer outra região do Brasil. Eu acho que essa é uma grande oportunidade que o Governo Federal tem para fazer isso”, avaliou Wilson Lima, alertando que se a reforma tributária enfraquecer a Zona Franca, a floresta estará em maior risco de ser devastada.
Grupo de Trabalho
O encontro foi convocado pelo líder da bancada, o senador Omar Aziz, a pedido do governador Wilson Lima. Estiveram presentes o também senador Eduardo Braga; e os oito deputados federais: Amon Mandel; Adail Filho; Saullo Viana; Fausto Santos Jr; Átila Lins; Silas Câmara; Sidney Leite; e Capitão Alberto Neto.
Também participaram o titular da Sefaz, Alex Del Giglio; o secretário executivo de Receita, Dario Paim; e o coordenador do Comitê de Assuntos Tributários Estratégicos (Cate), Nivaldo Mendonça, e técnicos do órgão.


