A lista dos profissionais da Educação que receberão o 14º salário já consta no Diário Oficial do Estado. O pagamento será para 4.422 servidores de Manaus e do interior na segunda-feira (28).
Receberão os profissionais das escolas estaduais que atingiram as metas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Policiais militares que trabalham nas escolas da corporação que atingiram o Ideb também ganharão o benefício.
O 14º salário será pago para os servidores que atuam em unidades do ensino fundamental e médio de 119 escolas e coordenadorias.
8º lugar entre os Estados
O Amazonas avançou quatro posições no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e alcançou a melhor nota desde que o exame começou a ser realizado no Brasil. Os dados divulgados na última sexta-feira (16) pelo Ministério da Educação, coloca o ensino amazonense em 8º lugar entre as 27 unidades da Federação.
Os indicadores são 2021 e mostram que o sistema educacional do estado teve um crescimento na comparação com a avaliação anterior, feita em 2019.
O Ensino Médio do Amazonas é nota 3,6 no Ideb de 2021. O índice é o maior já obtido pela rede pública estadual de ensino e é referente aos trabalhos educacionais realizados pela Secretaria de Estado de Educação (Semed) no período pandêmico.
A nota do Ideb é composta pelos dados de aprovação escolar, obtidos pelo Censo Escolar, e das médias do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
A série histórica de resultados – iniciada em 2007 – mostra que, atualmente, a educação básica do estado está em seu melhor desempenho. Em 2019, o Amazonas ocupava a 12ª posição.
Como o Amazonas melhorou
Desde 2019, a Secretaria de Educação planejou e implementou uma série de ações que visaram minimizar os impactos causados na educação no período pandêmico. Houve a implementação de atividades voltadas para o período de aulas remotas com o projeto “Aula em Casa”, que ofertava aulas pelo Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam) e transmitidas por diferentes plataformas digitais e pela TV aberta, por meio da parceria com a TV Encontro das Águas.
Além disso, o material de cada aula foi reproduzido de forma impressa e distribuído aos estudantes com dificuldades de acesso à internet ou TV, em especial àqueles moradores das comunidades mais distantes, garantindo a equidade do processo educativo.
Enquanto assistiam às aulas em casa, os estudantes recebiam alimentação por meio do “Merenda em Casa”, além do acompanhamento direcionado de professores, pedagogos e diretores escolares, com controle de frequência e participação dos estudantes nas aulas, por meio de formulários que geravam painéis gerenciais diários, semanais e mensais para controle da Secretaria de Educação.
A rede estadual de ensino do Amazonas também foi a primeira de todo o Brasil a voltar com as aulas em formato híbrido (semipresenciais e presenciais). Para isso, foi construído um plano de retorno, resultado da escuta ativa dos professores e demais profissionais de educação.