Com recursos do Governo do Amazonas, o prefeito de Manaus, David Almeida, assinou, nesta quarta-feira (14), a ordem de serviço para a reforma do Mercado Municipal Maximino Corrêa, no bairro Praça 14, zona sul.
O espaço está sendo reestruturado por meio de um convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus, e integra um pacote de R$ 25 milhões para a revitalização de 30 feiras e mercados da cidade.
Os convênios para a reforma das feiras estão sendo executados via Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) e Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc).
De acordo com o coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo, a reforma das feiras e mercados integra um pacote maior, fruto da parceria firmada, em 2021, entre o governador Wilson Lima e o prefeito David Almeida, com repasse do Estado de R$ 580 milhões para diversas obras e projetos.
Para a obra do Mercado Municipal Maximino Corrêa, o valor destinado é de R$ 517 mil. O local será contemplado com estrutura metálica, cobertura, paredes, piso, esquadrias, instalações elétricas, reformas dos banheiros com troca de mobiliário, pintura interna e externa e comunicação visual.
Administrado pela Semacc, a feira conta com 51 permissionários, distribuídos em uma área total de 569 metros quadrados.
A Prefeitura informou que, durante a obra de revitalização, prevista para começar já nas próximas semanas, os serviços serão executados por fases, sem prejudicar as atividades no espaço.
Conforme Cecilia Vidal, permissionária do Mercado Maximino Corrêa há 27 anos, a reforma irá trazer clientes de volta para o tradicional espaço.
Fundado em 1966, o Mercado Municipal Maximino Corrêa proporciona, atualmente, 70 empregos diretos e mais de 300 indiretos.
Nascida em uma família de feirantes, Rosalinda Machado, que trabalha há 47 anos na profissão, afirmou que a reforma era bastante aguardada.
“A expectativa, depois da reforma é uma das melhores. Atualmente, não tem vindo muitos clientes, devido não termos peixeiros e verdureiros. Com a crise da Covid-19, muitos fecharam seus boxes e a aparência do mercado também não favorece”, avaliou a feirante.