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Governo do Amazonas propõe 14% de reajuste salarial para professores em greve

 O Governo do Amazonas aumentou de 8% para 14% a oferta de reajuste salarial a trabalhadores da Seduc (Secretaria de Educação do Amazonas), informou Ana Cristina Rodrigues, presidente do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas).

A proposta será analisada em assembleia da categoria nesta terça-feira (30), às 10h, no Clube Municipal.

O Sinteam pleiteia reajuste salarial de 25%, que corresponde à correção das datas-bases 2022 e 2023, retroativo das datas-bases 2020 e 2021, vale alimentação e auxílio localidade.

No dia 18 deste mês, em reunião na Assembleia Legislativa do estado, o Governo do Amazonas apresentou contraproposta de reajuste de 8% aos servidores da Educação, mas o Sinteam rejeitou.

O pagamento proposto pelo governo será escalonado. Inicialmente, o governo propõe pagar 8%. Os outros 6% será somente em julho de 2024. Também oferece progressões verticais imediatas;
progressões horizontais; devolução dos valores descontados no contracheque o mais rápido possível, condicionada à reposição das aulas dos dias parados; um possível reajuste no vale -alimentação, e revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração.

Na última terça-feira (23), o governo estadual informou que iria suspender as negociações com o Sinteam e que só iria retomar o diálogo com a categoria quando a greve fosse suspensa.

No dia seguinte, o Governo do Amazonas pediu à Justiça o bloqueio de R$ 240 mil do Sinteam em razão do descumprimento da ordem judicial que proibiu a greve.

O Sinteam foi à Justiça, nesta segunda-feira (29), para proibir que o Governo do Amazonas continue a descontar os dias parados do salário dos servidores que aderiram à greve da categoria, iniciada no dia 17 deste mês.

O sindicato afirma que professores em greve chegaram a ter descontos de R$ 2,8 mil, conforme contracheques deste mês.

Mesmo com o desconto na folha de pagamento, o Sinteam decidiu manter a paralisação, conforme anunciou a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues, nesta segunda-feira.

“Somente a categoria é que diz se aceita ou não. A greve continua até que a mesa final seja discutida e a categoria aprove a contraproposta”, afirmou a professora.

Procurado pela reportagem, o Governo do Amazonas confirmou que apresentou proposta aos trabalhadores, mas reafirmou que a greve é ilegal. Na quarta-feira (31), uma nova rodada de negociações deve ser feita com as lideranças da categoria.

Leia a nota na íntegra:

O Governo do Amazonas informa que esteve reunido, nesta segunda-feira (29/05), com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), em que foi apresentada proposta às lideranças para que seja encerrada a greve da categoria, considerada ilegal pela Justiça do Amazonas.

O Governo do Estado reforça que os descontos nos salários dos servidores pelos dias não trabalhados em maio estão assegurados pela decisão judicial que não reconheceu a greve. O governo também aguarda resposta do sindicato quanto ao fim da paralisação e já tem uma nova reunião marcada para a próxima quarta-feira (31/05), onde devem se posicionar sobre o assunto.

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