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Governo do Estado estima movimentar R$ 200 milhões em linhas de financiamento este ano

Afeam já movimentou R$ 34 milhões, tanto para crédito emergencial quanto renegociação

Para o orçamento de 2021 a ser aplicado em crédito emergencial e renegociação, o Governo do Estado, por meio da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), terá um incremento de 22% em relação ao valor disponibilizado em 2020, passando de R$ 115 milhões para R$ 140 milhões.

No caso de renegociação, a previsão de movimentação será de até R$ 60 milhões, totalizando R$ 200 milhões em linhas de financiamento e renegociação para autônomos, micro e pequenos empreendedores e profissionais liberais.

O diretor-presidente da Afeam, Marcos Vinícius Castro, destacou que, até o momento, a Afeam já movimentou R$ 34 milhões, tanto para crédito emergencial quanto renegociação, sendo o principal foco os financiamentos até R$ 100 mil. As taxas de juros variam de 2,6% até 7,2%, com bônus de desconto de adimplência em 25%.

“Uma das vantagens é a flexibilização, ainda, de pagamento desse crédito, com 180 dias para iniciar os pagamentos. É um crédito emergencial diferenciado realmente. Uma política pública voltada de forma a atenuar o efeito da pandemia principalmente para os nossos comerciantes e prestadores de serviço do nosso estado, tudo feito de forma on-line pelo site da Agência”, afirmou Marcos Vinícius.



Como participar – Para ter acesso ao programa, o interessado precisa enviar as documentações que constam no site da Afeam e, dependendo do valor solicitado, também é exigida garantia de avalista. A Afeam também analisará o porte das empresas que queiram solicitar financiamento acima de R$ 100 mil. Mais informações, lista de documentos e demais informações sobre o Crédito Emergencial estão disponíveis no site da Afeam (www.afeam.am.gov.br).

Aumento de custos – Diferente de Margley, o gerente de padaria Leandro Vasconcelos precisou pensar não apenas em como manter o negócio – que já possui quase 40 anos de existência –, como também em arranjar alguma estratégia para garantir a renda dos 22 funcionários. Desde o final de 2020, ele conta, o faturamento do estabelecimento sofreu uma queda de 40%, pressionando o empresário.

Com a liberação do crédito emergencial da Afeam, Leandro avaliou a medida como um desafogo nas finanças.“Na verdade está ajudando. Estamos atualizando férias que funcionários tiraram sem ter recebido o dinheiro, atualizando contas de energia e imposto.

Com a queda no faturamento, seguramos um pouco algumas coisas de que os juros eram altos, como energia elétrica, impostos federais. Isso para garantir, no mínimo, o salário das pessoas que estavam trabalhando”, afirmou.



Para o empreendimento, Leandro considera o crédito uma ótima opção pelos juros abaixo do mercado. “Outros bancos estavam oferecendo linhas de crédito, mas era inviável fazer. Às vezes a pessoa no desespero acaba assumindo uma dívida acima do que pode ou juros muito altos. Isso acaba virando uma bola de neve.

Os juros da Afeam são baixos, e a carência, de seis meses. Acreditamos que nesse tempo, se Deus quiser, a população vai estar vacinada, e o comércio, reagindo”.

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