O governo estuda a privatização da Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), estatal criada em 2010 e responsável por representar a União nos contratos de exploração de petróleo pelo regime de partilha.
Os estudos indicam que a empresa poderá ser vendida por até R$ 200 bilhões – pelo menos este era o valor estimado antes da queda esta semana dos preços do petróleo no mercado internacional.
No regime de partilha, criado para a exploração das grandes reservas do pré-sal, a União contrata, por meio da PPSA, uma empresa ou consórcio de empresas para exploração petróleo.
Na licitação das áreas para exploração, ganha a empresa que oferecer a maior quantia de petróleo ao governo.
Ao receber essa remuneração em óleo, a PPSA vende o petróleo em leilões na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.
No ano passado, foram arrecadados R$ 848 milhões com a venda de petróleo pela PPSA. Mas a arrecadação vai subir ano a ano, na medida em que aumentar a produção de petróleo do pré-sal.
A partir de 2025 a arrecadação deve chegar a R$10 bilhões por ano, até alcançar R$ 110 bilhões em 2032, de acordo com projeções da PPSA.