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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. A escolha do diretor de Política Monetária do BC já era esperada pelo mercado, pela proximidade dele com a equipe econômica.
O atual diretor de Política Monetária da autarquia assume o cargo a partir de janeiro de 2025, quando acaba o mandato de Roberto Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro. Segundo Haddad, ainda não foi definido o substituto de Galípolo.
O nome de Galípolo já era ventilado como o favorito de Lula para assumir a presidência do BC e foi bem recebida por agentes do mercado financeiro. Lula, inclusive, teve reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para alinhar a nomeação.
Em evento do Santander hoje, Campos Neto disse que está “à disposição para fazer a sucessão da melhor forma possível”. Ele até já defendia a indicação antecipada do novo presidente, uma vez que o indicado deve ser sabatinado.
Nas últimas semanas, Galípolo tem reiterado o discurso de que está disposto a elevar a Selic se for preciso.
Segundo ele, a autoridade monetária está em posição conservadora e de cautela diante de indicações de que a atividade econômica no Brasil está resiliente e mostrando bastante dinamismo, com “todas as alternativas na mesa” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).


