
O governo colocou sob sigilo os nomes dos visitantes recebidos por Lula no Palácio da Alvorada. A Presidência afirma que os dados passaram a ser classificados como sigilosos em 1º de janeiro de 2023.
O sigilo imposto no governo Lula passou a vigorar no mesmo dia em que o petista derrubou sigilos criados por Bolsonaro.
A quebra de sigilo foi uma das plataformas da campanha de Lula. O tema foi uma das prioridades e que seria uma das primeiras medidas que ele tomaria assim que tomasse posse.
No primeiro dia do ano, o presidente Lula revogou, em dois decretos, normas que davam caráter sigiloso a documentos da gestão anterior.
Após as revogações, o governo divulgou visitas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Ao todo, foram revelados nomes de 565 pessoas que estiveram na residência oficial da Presidência da República.
Outro sigilo revogado pelo governo Lula expôs visitas dos filhos de Bolsonaro ao pai no Palácio do Planalto. Na semana passada, a Presidência revelou que quatro filhos de Bolsonaro estiveram com o então presidente 667 vezes.
O Palácio da Alvorada é a residência oficial do presidente. Com frequência, é usado para receber políticos e demais autoridades longe da movimentação do Planalto.
Nos primeiros dias de governo, Lula colocou sob sigilo as informações contidas no relatório da equipe de transição para acesso da imprensa, contrariando também outras promessa de que “revelaria os desmandos do governo anterior”.