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Governo atende vítimas da enxurrada em Manaus

A Secretaria de Estado de Saúde montou um posto de triagem na Torquato Tapajós para atender as 10 pessoas, sendo uma criança

O Governo do Amazonas se mobilizou para atender às vítimas da enxurrada que atingiu o posto de triagem da Operação Acolhida, na Avenida Torquato Tapajós e outros prédios próximos, na altura da entrada do Conjunto João Bôsco, nesta segunda-feira (3).

O Corpo de Bombeiros foi chamado pelo 193, às 12h12, para atender a ocorrência. Agentes da Defesa Civil do estado também foram ao local do incidente realizando uma vistoria.

Atendimento médico – A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) atendeu 10 pessoas – uma criança do sexo masculino. A maioria com trauma ortopédico, sendo que oito já foram liberadas e duas se mantém em atendimento.

Seis pacientes foram atendidos no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, dos quais cinco mulheres e um homem, todos com traumas ortopédicos, cinco deles tiveram alta hospitalar e apenas uma mulher ainda está em atendimento.

Duas mulheres, de 28 e 47 anos, foram atendidas no HPS l João Lúcio, ambas com quadro estável, conscientes e orientadas. Uma foi avaliada pela cirurgia geral e liberada e a outra, com trauma ortopédico, segue em atendimento.

Uma paciente grávida, de 21 anos, deu entrada no Instituto da Mulher Dona Lindu, às 14h03, com dor abdominal. Na unidade, passou por avaliação médica e exame de ultrassonografia para verificação da situação gestacional, que constatou colo normal e fechado. Após a avaliação médica, a paciente foi liberada.

No Hospital Pronto-Socorro da Criança da Zona Leste – Joãozinho, uma criança, do sexo masculino, passou por avaliação médica e não apresenta problemas ou agravos à saúde, sendo liberada em seguida.

Social – O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), que é a Agência da ONU para Refugiados, solicitou da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) um total de 96 vagas para acolhimento de pessoas atingidas pela enxurrada.

Ainda na tarde de hoje, técnicos do Departamento de Proteção Social Especial (DPSE) se reuniram com a ACNUR e alinharam as medidas a serem tomadas para acolhimento emergencial em dois equipamentos públicos, coordenados pela Seas: a Casa do Migrante Jacamim (Avenida Mário Ypiranga, Flores) e o Serviço de Acolhimento Institucional para Indivíduos e Famílias (Saiaf), mais conhecido como Abrigo do Coroado.

Além disso, a Seas também fará gestão junto à Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar) para a cessão provisória de vagas no hotel da Vila Olímpica de Manaus, no Dom Pedro, para acolhimento dos desabrigados.

“Por determinação do governador Wilson Lima, a Seas trabalha no sentido de dar respostas rápidas para as pessoas e grupos sociais que precisam de assistência, sejam com ações emergenciais, serviços, projetos ou programas”, destacou a secretária da Seas, Alessandra Campêlo.

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