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Governo prevê nova CPMF


Ministério da Economia que prevê criação de imposto de 0,67% sobre pagamentos e movimentações financeiras


Marcos Cintra, secretário da Receita Federal: aposta em uma alíquota pequena que alcance toda a população 
Foto: Leo Pinheiro/Valor

A reforma tributária em estudo pelo governo Bolsonaro envolve a criação da a cobrança sobre pagamentos, uma reedição da extinta CPMF.

Documentos do Ministério da Economia em que a VEJA teve acesso detalha as alíquotas que o governo deve apresentar como alternativa ao fim de seis impostos federais. De acordo com os planos do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, a Contribuição sobre Pagamentos (CP) seria instituída em até seis meses depois de uma possível aprovação do texto, com uma alíquota de 0,19% para, gradativamente, chegar a um tributo de 0,67% ao fim de dois anos para compensar a extinção dos encargos sobre a folha de pagamento de empregados.

Uma outra proposta de reforma tributária, de autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), tramita em estágio avançado na Câmara e tem aceitação maior entre os congressistas. A proposta de Rossi, vale dizer, não envolve a instituição de um imposto sobre pagamentos e, além de mirar nos impostos federais, como faz o governo, ataca também impostos estadual e municipal ─ o ICMS e o ISS.

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