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Nada mais, nada menos que seis bandeiras vermelhas estenderam a classificação do GP do Azerbaijão, neste sábado (20), por duas horas. Quem levou a melhor foi um dos 13 “sobreviventes”, Max Verstappen, cuja volta de 1m41s117 valeu sua sexta pole position de 2025. Ele larga ao lado de Carlos Sainz, que se beneficiou de toda a confusão; Liam Lawson completa o top 3, e Gabriel Bortoleto é 13º.
Embora tenha sobrevivido ao caos, que levou a 58 minutos de paralisações, Bortoleto não passou do Q2: ele abriu o Q1 em 18º lugar, subindo para 13º na segunda volta. Mesmo confirmando sua ida ao segmento intermediário, ele não conseguiu uma volta ideal lá e acabou eliminado, sendo apenas 13º. Ainda assim, o calouro da Sauber classificou-se novamente à frente do colega Nico Hulkenberg, 17º.
Ao todo, foram seis “vítimas”: Alexander Albon (Williams), Nico Hulkenberg (Haas), Franco Colapinto (Alpine), Oliver Bearman (Haas), Charles Leclerc (Ferrari) e Oscar Piastri (McLaren). Pierre Gasly (Alpine) não chegou a bater, mas também foi eliminado em meio à confusão do Q1, graças a uma escapada da pista.
Chegando a 46 poles na carreira, Verstappen anotou a volta da pole na bandeirada; até então, quem seguia em primeiro era Sainz. O espanhol da Williams teve a sorte de ser um dos primeiros a registrar tempo no Q3, pouco antes das batidas. O segundo lugar foi sua melhor posição de largada desde o segundo lugar no GP de Las Vegas de 2024, quando ele ainda corria pela Ferrari.
Sem tempo hábil devido às batidas de Leclerc e Piastri, poucos pilotos tiveram margem para anotar giros mais competitivos numa única tentativa. Assim como Sainz, Lawson assegurou a terceira colocação no grid contando com a sorte e estratégia de ir ao grid o quanto antes. Com isso, anotou uma marca histórica na carreira: ele nunca havia largado antes da terceira fila, anteriormente.
Ao invés dos pneus macios, os pilotos priroizaram os médios. A F1 trouxe a gama mais macia, mas as baixas temperaturas da pista dificultaram encontrar a janela ideal para uso. Além disso, a diferença de performance entre o C6 (macio) e o C5 (médio, usado como macio em 2024) foi pequena, motivando a estratégia: no Q2, por exemplo, apenas Piastri avançou com os compostos de faixa vermelha.
Depois do término da sessão, o francês Esteban Ocon, da Haas, foi desclassificado da classificação porque o carro não passou em um teste de deflexão. A distância entre duas seções da asa traseira variou além do permitido, e a equipe explicou que a violação das regras se deu por um problema na fabricação ou na montagem dessa peça específica. Ocon havia ficado com o 18º lugar e vai ter que largar no fim do grid.
A largada do GP do Azerbaijão será neste domingo (21) às 8h da manhã, no horário de Brasília.
