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Grêmio e Corinthians ficam no 0 a 0

O Grêmio se impôs, martelou com 19 finalizações e teve 64% de posse de bola. Mas não foi capaz de furar a solidez do Corinthians, dono da melhor defesa do Brasileirão. Neste sábado, as duas equipes ficaram no 0 a 0 na Arena do Grêmio, em um duelo de futebol bem jogado, digno do clássico pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O Corinthians até ensaiou um domínio do jogo e ameaçou em chutes com Mateus Vital nos primeiros minutos, mas o Grêmio não custou a fazer prevalecer o fator local. Dentro de casa, o Tricolor teve quase 70% de posse de bola no primeiro tempo e tentou envolver a defesa rival com toques rápidos, tabelas e mobilidade de seus atacantes.

A equipe montou um cerco ao redor da área do Timão e pressionou. Mas de efetivo, teve apenas uma chance, com Everton pela esquerda. Ele cruzou, Cássio espalmou, e rebote não alcançou o rebote. No lance mais polêmico, a bola acertou o braço de Sornoza dentro da área mas, após análise do VAR, a arbitragem mandou o jogo seguir.

A tônica da segunda etapa foi a quase a mesma dos 45 minutos iniciais. O Grêmio seguiu com supermacia na posse de bola e pressionou o Corinthians em busca da vitória com a dupla Everton e Luan como principais armas. Na melhor chance, Cebolinha aproveitou erro na saída de bola para roubar a bola e chutar com muito perigo.

Do outro lado, o Corinthians conseguiu ser mais incisivo e levou perigo em contra-ataques, especialmente após a entrada de Boselli na vaga de Clayson. O gringo assustou em cabeçada, e Fagner obrigou Paulo Victor a fazer boa defesa após chute cruzado. Renato Gáucho respondeu com as entradas de Pepê e Diego Tardelli e as saídas de Léo Moura e André. Sem sucesso.

Os gremistas reclamaram de pênalti em um lance na primeira etapa. E não lá com muita polêmica. Aos 36, Everton tentou o passe vertical por elecação. A bola bateu no braço de Sornoza, que fazia o movimento para colocá-lo atrás do corpo. O árbitro mandou o jogo seguir. E acertou, na avaliação do analista de arbitragem do Grupo Globo Paulo César de Oliveira.

O placar se manteve inalterado, mas não por falta de tentativas das duas equipes. Foram 32 finalizações ao longo de 90 minutos. Muito em função da pressão gremista. Em casa, o Grêmio impôs seu estilode aproximação, toques rápidos e mobilidade em seu ataque para tentar abrir a defesa corintiana e tentou o gol 19 vezes, com 64%de aproveitamento.

O Corinthians adotou estratégia pragmática: se compactou em frente à área para fechar espaços e parar o envolvente ataque gremista. O plano surtiu efeito e ainda permitiu que a equipe de Fábio Carille levasse perigo em contra-ataques, puxados com verticalidade e velocidade. Foram 13 finalizações, mesmo com menos de 40% de posse de bola.

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